De acordo com dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), choveu em pelo menos 38 municípios cearenses, entre as 7h de ontem (02) e as 7h desta terça-feira (03). A maior chuva caiu em Ipaumirim, na macrorregião do Cariri, onde foram acumulados 102,2 milímetros. Desde o dia 7 de julho, quando 119 cidades tiveram precipitações, o Ceará não registrava chuvas acima de 50 milímetros.  

As chuvas atingiram sete das oito macrorregiões monitoradas pela Funceme. A exceção foi o Litoral do Pecém. Além de Ipaumirim, choveu com destaque em Barro (81,2 mm), Lavras da Mangabeira (80,9 mm), Umari (74 mm) e Aurora (60 mm).  

A gerente de meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Meiry Sakamoto, explica que as chuvas foram causadas pela presença de áreas de instabilidade próxima ao Estado da Bahia, devido a atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul. 

Média histórica
Para este mês de novembro, que antecede o período da pré-estação chuvosa no Ceará, a média histórica é de 5,8 milímetros, acima do mês de outubro, que tem um normal observado de 3,9 milímetros. As regiões em que mais chove em novembro são: Cariri (22,5 mm), Ibiapaba (7,3 mm) e Sertão Central e Inhamuns (5,4 mm).  

Ontem (02), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia emitido um alerta de “Perigo” de chuvas intensas em 46 municípios do Ceará. Neste caso, há chances de chuvas entre 30 e 60 milímetros/hora ou entre 50 a 100 milímetros/dia, além de ventos entre 60 e 100 km/hora.  
Diário do Nordeste