11.03.2014 | Postagem: Paulo Sérgio |

Sílvio Brito explicou ao G1 que a ideia surgiu
após reuniões com professores do curso de Veterinária da Universidade Federal
Rural do Semi-Árido (Ufersa). "Chegamos à conclusão que uma das soluções
para a questão dos animais apreendidos é estimular o consumo da carne de
jumento. Os veterinários atestaram que o alimento é próprio para o consumo
humano. Não é consumido por uma questão cultural. Queremos quebrar essa barreira",
conta.
A ideia de inserir a carne no cardápio do
sistema penitenciário será colocada após o primeiro momento de degustação.
"Dependendo da receptividade quem sabe depois podemos expandir para a
merenda escolar e nos hospitais", propõe Brito. Estão convidados para o
almoço prefeitos, vereadores, promotores, juízes, representantes da comunidade
e diretores de unidades prisionais de Caicó, na região Seridó, além de Pau dos
Ferros, Mossoró e Apodi, na região Oeste. O promotor acrescenta que tudo começou
em uma audiencia pública realizada no ano passado para tratar a questão dos
animais nas estradas. A partir de um trabalho com as polícias rodoviárias
federal e estadual formou-se uma entidade que recolheu até o momento 600
animais nas rodovias. Os bichos ficam alojados em uma fazenda da Associação de
Proteção de Animais de Apodi.
"Destinamos mais de R$ 30 mil em prestações
pecuniárias de condenações judiciais para comprar medicamentos, alimentos e
montar a infraestrutura das unidades, mas o custo tem cada vez mais aumentado.
Daqui para o meio do ano a estimativa é que estejam alojados mil jumentos e no
fim do ano dois mil animais", conclui o promotor.
Fonte: G1RN
Fonte: G1RN
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