A 14ª Vara Criminal, da Justiça Estadual, acatou parecer do Ministério Público do Ceará (MPCE) para que os dois engenheiros e o pedreiro, responsáveis pela reforma do Edifício Andrea, sejam julgados por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar). Nove pessoas morreram e sete foram resgatadas embaixo dos escombros, após o desabamento do condomínio, ocorrido no dia 15 de outubro de 2019.
A promotora de Justiça Ana Claudia de Morais emitiu parecer, no dia 3 de março deste ano, para que os engenheiros José Andreson Gonzaga dos Santos e Carlos Alberto Loss de Oliveira e o pedreiro Amauri Pereira de Souza fossem julgados por homicídio.
No parecer, a promotora de Justiça alegou que os dois engenheiros e o pedreiro "assumiram o risco do desabamento quando deixaram de escorar o vigamento principal e secundário da estrutura e não evacuaram o prédio após grande parte do cobrimento do Pilar 12 ruir, conforme expõe o Laudo Pericial".
Ana Claudia também ressalta que há indícios suficientes que indicam que "indiciados assumiram o risco de produzir as mortes das pessoas que estavam no Edifício e em suas proximidades, revelando total indiferença pela segurança e pela vida das vítimas".
Diário do Nordeste
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