Ele possui
antecedentes criminais relacionados à participação em um crime de roubo
a carro forte em São Paulo, Estado onde reside atualmente. O suspeito
foi encaminhado à Delegacia Regional de Jaguaribe, onde foi realizado o
flagrante por formação de quadrilha, posse de material explosivo e posse
de arma de fogo de uso restrito.
De acordo
com informações do titular da Regional, delegado Adriano Félix, o baiano
disse, durante o depoimento, que é integrante do Primeiro Comando da
Capital (PCC).
Segundo
informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF),o suspeito disse que
receberia mil reais para entregar o material para uma pessoa na
Rodoviária Engenheiro João Tomé, em Fortaleza. Após o depoimento, o
homem foi encaminhado à Cadeia Pública de Jaguaribe. O delegado Adriano
Félix informou que o caso deve ser investigado pela delegacia regional,
mas preferiu não entrar em detalhes sobre como a organização criminosa
atua no Ceará.
O delegado
ressaltou que o material explosivo seria utilizado para a explosão de
agências bancárias. A submetralhadora estava deteriorada e foi
encaminhada para a Perícia. A PRF informou que a apreensão foi de grande
importância e parabenizou a equipe pela ação das vistorias que resultou
na apreensão do artefato, além do dia 23 ser o Dia do Policial
Rodoviário Federal.
Sem nota fiscal
A PRF
também apreendeu, dentro do ônibus, produtos sem nota fiscal. Entre o
material confiscado pelos agentes estavam dez caixas de iPhone 5s, sendo
que metade continha o aparelho e as demais estavam vazias.
Também
foram apreendidas 25 caixas, sendo que cada embalagem possuia 30
unidades de óculos, que totalizou 750 óculos. A documentação do material
apenas indicava o remetente de São Paulo para Fortaleza.
Todos os
produtos também foram encaminhados à Delegacia Regional de Jaguaribe.
Segundo o delegado, o caso do material sem nota fiscal é uma apreensão
distinta do artefato explosivo, mas no mesmo ônibus da empresa. Na
ocasião, não foi identificado o proprietário dos produtos. Ele ressaltou
que a Polícia tem a confirmação de que a mercadoria sem nota não tem
ligação com o baiano Sérgio João do Nascimento.
Jéssika Sisnando
Repórter
Fonte: DN
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