sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Cid mantém articulação pró-Tasso, que se movimenta sem holofotes



Sexta Feira 04 Janeiro de 2019

Com movimentos sem holofotes, Tasso Jereissati (PSDB) se mantém no jogo na disputa pela presidência do Senado. Em conversa com o Focus, o senador eleito Cid Gomes (PDT), que articulou a formação de um bloco para atuar na Casa, disse que o tucano “tem o que falta a grande maioria dos candidatos colocados até o momento: um nome respeitável”.

Cid sabe que a presidência do Senado não será ocupada por um novato. Sabe também que, no vácuo de uma composição partidária diluída, a candidatura do experiente, porém contestado, Renan Calheiros (MDB-AL) acaba prosperando. Por isso, o lançamento da candidatura de Major Olímpio (PSL-SP) está sendo vista como uma manobra. A tese é que, na hora certa, Olímpio cede lugar para um veterano.

A julgar pela atitude do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, na Câmara dos Deputados, é muito provável que os governistas adotem pragmatismo similar no Senado. Lá, o PSL acabou fechando a conta a favor da reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ). O que importa é juntar forças para aprovar a pauta de reformas.

Como escreveu a jornalista Vera Magalhães (Estadão), apostar num novato numa Casa em que as relações são mais complexas que no varejão do Salão Verde é correr o risco de ver um inimigo do governo com a caneta para poder embarreirar as reformas outras medidas ambiciosas que se quer enviar ao Congresso.

Por Fábio Campos, Focus.jor
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