17.09.2015 | Postagem: Paulo Sérgio |
O ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes filiou-se, na tarde de ontem, ao PDT. O ato
de adesão ao partido, que ocorreu em Brasília, contou com dezenas de autoridades,
incluindo o governador do Ceará, Camilo Santana, o prefeito de Fortaleza, Roberto
Cláudio, e o exgovernador Cid Gomes.
No evento, Ciro anunciou sua pré-candidatura
à Presidência da República em 2018.
>Em infográfico, relembre os partidos que Ciro Gomes passou até chegar ao PDT
Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi endossou a ambição de Ciro Gomes. "Temos
uma referência nacional e em 2018 vamos ganhar as ruas e as praças para fazer Ciro
Gomes presidente do Brasil", reforçou.
Cid Gomes também vai ingressar nas fileiras
do PDT, levando deputados estaduais e federais hoje filiados ao PROS, além de
vereadores e prefeitos do Ceará.
Dizendo-se emocionado, Ciro Gomes reafirmou sua amizade com o líder pedetista na
Câmara Federal, o deputado cearense André Figueiredo. "Fui padrinho de seu
casamento e hoje ele é amigo da ex-esposa", disse Ciro em tom de descontração,
acrescentando que viu "nascer e crescer" o talento de Figueiredo.
Em seu discurso, Ciro também teceu críticas à condução da economia no País.
Segundo ele, é muito difícil empreender no Brasil "devido às taxas de juros abusivas".
Ele criticou os modelos econômicos em países da Europa, como Espanha, Grécia e
Portugal, e o modelo chinês. Já entre os países da América Latina, o ex-ministro citou
o Chile como modelo "por não ter aderido à sandice neoliberal" e atacou a Argentina,
que, segundo ele, destruiu seu parque industrial.
Ciro afirmou que é uma questão de dignidade fazer com que o Brasil faça uma melhor
distribuição de renda e declarou que "e quem resolve isto, para o bem ou para o mal, é
a política".
Informações: O Acaraú
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