sexta-feira, 8 de abril de 2016

Depois de ataques em delegacias, carro-bomba na AL e ameaças através de cartas, Camilo admite que facções estão no Ceará e recebe proteção de delegados da PF



Sexta-Feira, 08 de Abril de 2016  
Camilo Santana 1
Assustado, Camilo mudou o discurso e agora admite que facções criminosas estão no Ceará
Pelo menos, três delegados da Polícia Federal foram designados pelo Ministério da Justiça para atuar nas investigações sobre a atuação do crime organizado no Ceará. O pedido foi feito  ao MJ pelo governador Camilo Santana (PT), que se sente ameaçado e está acuado no Palácio da Abolição temendo as facções PCC e Comando Vermelho.
Os delegados federais se somam a outros colegas de instituição  que já fazem parte da equipe executiva do atual secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Delci Teixeira, que também faz parte da classe, embora esteja aposentado.  
Depois de declarar abertamente que não acreditava na presença das facções criminosas no Ceará, atribuído isto a “mentiras” e “boatos” espalhados pela Imprensa, Camilo Santana decidiu, nos últimos dias, mudar o tom do discurso diante das provas contundentes da ação dos criminosos no Ceará, e, em especial, na Capital e dentro dos presídios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
O último capítulo dessa história foi a localização de um carro-bomba deixado propositadamente na porta da Assembleia Legislativa (AL)  por bandidos como forma de retaliação à aprovação naquela Casa da lei que determina a instalação de bloqueadores nos presídios da RMF. O “aviso” foi dado e reforçado através de ameaças nas redes sociais.
Ajuda federal
Esta não é a primeira vez que Camilo Santana recorre à Polícia Federal para resolver problemas domésticos na Segurança Pública. No ano passado, ele pediu o auxílio da perícia da PF para colaborar nas investigações que tratam da chacina em Messejana, quando 11 pessoas foram assassinadas e outras sete ficaram feridas.
E foi a PF quem prendeu, em Fortaleza, o homem apontado como o “Número Dois” na hierarquia da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC.  Trata-se de Alejandro Juvenal Herrera Camacho Júnior, o “Júnior”, irmão do bandido que chefia a quadrilha, Marcos William Herrera Camacho, o “Marcola”. Ele foi capturado há duas semanas, acusado de comandar um esquema de narcotráfico. 
Fonte; Blog Fernando Ribeiro
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