21.03.2014 | Postagem: Paulo Sérgio |
Imagens de satélite que apontaram objetos foram feitas em 16 de março.
Buscas continuam na área, mas ainda não encontraram nada.
O vice-primeiro-ministro da Austrália, Warren Truss, disse nesta sexta-feira (21) que os objetos vistos em imagens de satélite em uma área remota no sul do Oceano Índico, o que levou a uma caçada internacional em busca do avião desaparecido da Malaysia Airlines, já podem ter afundado.
"Algo que estava flutuando no mar há tanto tempo pode não estar mais", disse Truss a repórteres em Perth, na Austrália. "Podem ter ido para o fundo."
Segundo a emissora americana CNN, o primeiro avião enviado ao local nesta sexta-feira para tentar localizar os possíveis destroços não encontrou nada na área monitorada.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbot, disse na quinta-feira (20) que satélites avistaram no sul do Oceano Índico dois objetos que podem estar relacionados ao Boeing da Malaysia Airlines. Um dos objetos teria 24 metros.
"A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, na sigla em inglês) recebeu informações baseadas em dados de satélites sobre objetos que poderiam estar relacionados com a busca", disse Abbot no Parlamento australiano.
De acordo com o primeiro-ministro, os objetos estariam ao sul do Oceano Índico, a cerca de 2.300 km da costa da cidade de Perth, onde o tempo não está bom no momento.
"Ao analisarmos as imagens de satélite, identificamos dois objetos possivelmente relacionados com as buscas", afirmou.
Navios e aviões foram enviados ao local, mas por enquanto nada foi localizado.
Após o anúncio, o governo da Malásia afirmou que a localização dos objetos é um "indício crível" que pode levar ao avião, mas que ainda precisa ser confirmado. Enquanto isso não ocorre, as buscas em outras áreas foram mantidas.
"Até que tenhamos certeza de que localizamos o MH370, as operações continuarão nos dois corredores", declarou o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein.
Sumiço
O Boeing 777-200 fazia o trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim quando perdeu contato pelo rádio, na madrugada de 8 de março. Segundo as investigações, após a perda de contato, o avião ainda voou por várias horas, alterando sua direção e altitude.
As autoridades malaias consideram "intencionais" a desativação dos sistemas de comunicação do Boeing e a mudança radical de trajetória. A alteração de rumo não aconteceu de modo manual, mas por meio de um código de informática possivelmente programado por uma pessoa na cabine de comando, pelo Sistema de Gestão de Voo (FMS) usado pelos pilotos, confirmaram investigadores americanos citados pelo jornal "The New York Times". Fonte: G1
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