Segunda-Feira, 28 de Dezembro de 2015
A reforma administrativa anunciada pela presidente Dilma Rousseff no
começo de outubro mal saiu do papel. Segundo reportagem do jornal O
Globo, dos 3 mil cargos de confiança que seriam extintos pela
presidente, apenas 346 foram cortados, ou seja, cerca de 10%.
A
prometida redução do salário de Dilma e de seu vice, Michel Temer, de
R$ 30,9 mil para R$ 27,8 mil, também não ocorreu até agora. A diminuição
de cargos de confiança e de ministérios foi anunciada como medida
necessária para cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões previstos na ocasião
no orçamento de 2016.
Com
a reforma, o governo pretendia economizar R$ 200 milhões. Mas, até
agora, a economia foi de R$ 16,1 milhões, informa O Globo. Principal
marca da reforma administrativa, a redução de ministérios foi tímida.
Inicialmente
o governo planejava cortar dez pastas. Mas anunciou a redução de oito, o
que fez cair de 39 para 31 o número de ministérios por meio de fusões e
incorporações de 11 estruturas. Até agora, no entanto, apenas cinco
secretarias foram realmente extintas, de acordo com o jornal.
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