quarta-feira, 09 de dezembro de 2015
Homem processa museu por só mostrar Jesus "branco"
Um norte-americano negro visitou o Museu Metropolitano de Arte de
Nova York recentemente. No outro dia, procurou um advogado e está
processando a cidade de Nova York e o museu pelo que chama de “violações
da Lei dos Direitos Civis”. Ele alega que os quadros exibidos são
“racialmente insensíveis” pois todos retratam Jesus como um homem
branco.De acordo com a queixa apresentada por Justin Renel Joseph no Tribunal Distrital de Nova York, várias pinturas – incluindo “A Sagrada Família com anjos” por Sebastiano Ricci, “A Ressurreição”, de Perugino, “O Milagre dos Pães e Peixes “, de Tintoretto, e “A crucificação” de Francesco Granacci – são racistas pois representam Jesus Cristo como um “ariano”, termo usado pelos nazistas para representar uma suposta superioridade da raça branca.
Joseph, de 33 anos, alega na denúncia que é um “homem bi racial, parte judeu e de ascendência africana”. Defende ainda que por ser cristão, sofreu “danos emocionais e psicológicos”, quando foi exposto às obras “racistas”.
Todas foram pintadas na Europa nos séculos 16 e 18. Para o denunciante, as imagens são “antissemitas, racistas e ofensivas. Elas são o roubo cultural de uma importante figura histórica e pública, que mesmo vindo do povo hebreu, não é retratado como alguém do Oriente Médio”.
No processo consta ainda que ao ver Jesus como um homem de cabelos e pele clara, Joseph (que se define como negro) sentiu-se, entre outras coisas, “rejeitado e não aceito pela sociedade”. Os méritos do processo ainda não foram julgados, mas representam um discurso do politicamente correto.
A porta-voz do museu não quis discutir o mérito da ação judicial, apenas ressaltou que os quadros são importantes pelo seu valor histórico e artístico. “Quando foram pintados, era típico os artistas retratarem temas com a mesma identidade que o público local. Este fenômeno ocorre em muitas outras culturas”, explicou Elyse Topalian ao jornal The New York Post.
Além do processo contra o museu, a cidade de Nova York, que ajuda a manter o Museu Metropolitano, também é acusada de violar a Lei dos Direitos Civis, institucionalizando a defesa da “supremacia branca” com dinheiro público. Também quer indenização por que tentou registrar uma queixa-crime contra o Museu numa delegacia de polícia, mas nenhum policial aceitou. Quando ele se ‘descontrolou’, acabou sendo preso por desacato e mandado para tratamento psiquiátrico. Com informações de Christian Examiner
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