segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Desenvolvimento de Sobral eleva preço do metro quadrado do imóvel





Sobral. O mercado imobiliário de Sobral continua em franca expansão, combinando com os números de crescimento da cidade. A compra e venda vem se destacando entre trabalhadores, enquanto aluguel ainda é o mais buscado por estudantes. Com a crescente demanda, os compradores ficam mais exigentes com a qualidade do material, localização e até atendimento.

A compra e venda de imóveis tem um ritmo que se intensifica a cada momento. Com a crescente demanda, os compradores ficam mais exigentes FOTO: JÉSSYCA RODRIGUES
Vivendo hoje seu quarto ciclo de desenvolvimento, o município se converteu em polo regional de emprego e educação, sendo considerado a capital regional, com mais de 200 mil habitantes e recebendo os quase 900 mil moradores das cidades vizinhas. De acordo com o corretor de imóveis Weller Barreto, o público tem se tornado cada vez mais exigente, tanto para compra de imóveis quanto para atendimento. "Hoje o consumidor sobralense tem um padrão mais seletivo quando vai comprar seu imóvel. Para a grande maioria, é a realização de um sonho e não só um investimento", ele conta.

Com essa rápida expansão, um dos alertas que ele passa para os consumidores é com relação aos corretores piratas. Ou seja, aqueles que não passam pelo curso do Creci. "Dentro do curso é ensinado a como avaliar imóveis, reconhecer estruturas e os meios e facilitações para o cliente adquirir o imóvel. Sem contar que estar ligado a um órgão dá segurança ao consumidor caso haja algum problema". Como exemplo, ele aponta os casos da compra pelo Programa Federal Minha Casa, Minha Vida, onde os bancos pedem a garantia de cinco anos por parte da construtora para o caso de problemas com a estrutura. O Minha Casa Minha Vida é também o carro chefe das vendas hoje, com quase um imóvel por dia, seguidos pelos terrenos.

Sem o financiamento pelo Minha Casa Minha Vida, as menores casas procuradas têm pelo menos três quartos, mas não são muito grandes por questões de segurança.

Uma dica que ele dá é que o cliente preze por um atendimento transparente, onde corretor, comprador e vendedor fiquem frente a frente. "Assim, há a segurança de que você está pagando o melhor preço na negociação e sabemos que hoje o imóvel em Sobral está muito valorizado".

Indústrias

A instalação de grandes indústrias como a Fábrica de Cimento e a Grendene, tem influenciado na expansão do comércio e de serviços e atraindo mão de obra qualificada, como técnicos, engenheiros, professores universitários, que somam com os universitários que buscam a cidade e injetam grandes somas na economia. "O universitário vem para Sobral e traz principalmente o dinheiro dos pais para a economia. É aluguel, alimentação, lazer e tudo o mais que ele precisar". Com os preços das quitinetes, imóveis mais buscados pelos estudantes, variando de R$400, a R$600 reais no aluguel, a saída para muitos tem sido dividir o local com dois e até três colegas. "E quando ele se forma, ele permanece dentro da cidade. Hoje nós somos uma boa cidade para se viver. Em 2000, ficamos entre as 30 melhores cidades do Brasil para se viver. No estudo American Cities of The Future de 2011/2012, Sobral ficou em sexto lugar entre as cidades com população entre 100 e 250 mil habitantes". Esse estudo é um levantamento realizado pela revista inglesa FDI, do prestigiado grupo Financial Times, indicou Sobral como uma das 10 pequenas cidades das Américas com a melhor relação custo-benefício para investidores estrangeiros.

Pela procura dos consumidores, Weller destaca que são considerados os melhores bairros para se morar o Derby Clube, Parque da Cidade e Junco.

"Com destaque para o Derby, que hoje é o bairro residencial mais caro de Sobral, com uma média de R$1000 o metro quadrado de terreno e R$4 mil o metro quadrado construído. Um apartamento de 60 metros quadrados fica em média R$250 mil", ele avalia. "Nas proximidades do Centro de Convenções há um novo empreendimento de um apartamento de 240 metros quadrados. O preço da unidade hoje está de R$1.7 milhões. Das 14 unidades, oito já foram vendidas", destaca.

Já o mais caro comercialmente continua sendo o centro da cidade, na Avenida Dom José onde se pode encontrar o metro quadrado sendo negociado até a R$5 mil. Um dos locais mais valorizados na cidade é nas proximidades do North Shopping, que passou de R$300 o metro quadrado não construído, para R$700. Nas salas comerciais, o mais procurado é o João Evangelista Business Center, com 120 salas e direcionado principalmente para área da saúde.


DN
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