sábado, 19 de abril de 2014

Facilidade de crédito incentiva formalização




19.04.2014 | Postagem: Paulo Sérgio |

LOJAcreditoCom a legislação e a tributação mais simples, informalidade deixou de ser regra para quem abre o próprio negócio




Como Micro Empreendedor Individual, João Paulo conseguiu concretizar seu próprio negócio
FOTO: DIVULGAÇÃO


A Calderón Decor é especializada em almofadas com estampas exclusivas e diferenciadas
FOTO: DIVULGAÇÃO
Seja qual for o ramo de atividade escolhido, montar o próprio negócio deixou de um sonho distante e que acabava levando milhares de brasileiros para informalidade. A simplificação da legislação e da tributação para empreendedores individuais e para as micro e pequenas empresas fez com que hoje a maioria dos negócios já nasçam dentro da legalidade, facilitando o acesso dos empreendedores ao crédito e dando mais credibilidade aos produtos e serviços, que vêm acompanhados de nota fiscal.
Para o diretor técnico do Sebrae, Alci Porto, o cenário hoje é muito mais fácil para quem deseja abrir um novo negócio. "No passado, as empresas começavam de maneira informal e só depois que cresciam é que se formalizavam. Muitos empreendedores fugiam da formalização devido à burocracia da legislação e à alta tributação, que não diferenciava o porte das empresas", explica. Hoje, segundo Porto, praticamente todas as empresas já iniciam na formalidade.
Qualquer pessoa que deseje investir no próprio negócio pode se cadastrar como empreendedor individual e recolher o tributo para União num único boleto. "Quem vai abrir uma micro ou pequena empresa pode tirar financiamento em bancos e investir de forma mais estruturada no seu sonho", acrescenta o diretor.
Foi como Micro Empreendedor Individual (MEI) que João Paulo Gurgel da Silva, 22, conseguiu concretizar o seu próprio negócio. Capoeirista desde os cinco anos de idade, ele aprendeu com seu mestre de capoeira a fabricar instrumentos de percussão utilizados tradicionalmente no jogo, como berimbau, atabaque, reco-reco, maculelê, agogô, dentre outros.
"Comecei a fabricar e vender meus instrumentos em 2010. Fazia divulgação no Facebook. Mas às vezes ficava difícil porque as pessoas queriam nota fiscal e eu não tinha. Perdi muita venda por isso. Foi então que meu mestre me incentivou a procurar o Sebrae e tirar o CNPJ", conta. Depois que se formalizou, ele está exportando para outros estados e até para o exterior.
Com a atividade formalizada, João Paulo montou um ateliê no quintal de sua casa, onde fabrica os instrumentos. "Hoje vivo da capoeira e da venda de meus instrumentos. Tudo ficou mais fácil depois que me legalizei. O CNPJ abriu muitas portas para o meu trabalho", revela.
Ramo complementar
Proprietária da Calderón Decor, nova loja localizada no Shopping Salinas especializada em decoração com almofadas diferenciadas e exclusivas, a jornalista Patrícia Calderón começou a se interessar por decoração e design por terapia e hobbie, mas logo descobriu na atividade uma possibilidade de sucesso profissional.
"A Calderón Decor nasceu pura e simplesmente da minha paixão por coisas bonitas e com toque de bom gosto em decoração. Cores vibrantes e estampas alegres, são as minhas preferidas. Aqui na loja o conceito é dar vida com muita cor e estampa nos cantinhos da casa", diz. A ideia, segundo a empresária, começou com a decoração de seu primeiro apartamento.
A loja de número 16, no Shopping Salinas, existe há 3 meses e tem sido um desafio, já que Patrícia nunca havia atuado no ramo empresarial. "Entrei no mercado de cabeça e decidi lançar a minha própria marca. Hoje confecciono as minhas próprias almofadas, que levam a minha etiqueta, além de produtos de mais dois fornecedores de São Paulo, que ajudam a compor a grande demanda de variedades".

Fonte: DN
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