Muita
correria na noite do dia 4 de junho, no campus CIDAO (antigo CENTEC),
quado ocorreu um incêndio durante as aulas. O incêndio aconteceu no
período noturno, ocorreu um possível curto circuito, causado
provavelmente devido uma sobrecarga na rede elétrica do referido campus.
Embora este seja um fato extremamente grave, não é a primeira vez que
os problemas elétricos ameaçam a vida de vários estudantes, professores e
funcionários da Universidade. No ano de 2013, por exemplo, ocorreu o
mesmo problema que levou a universidade a um apagão no Campus CIDAO e
também no Campus Betânia, o principal campus da UVA. Além disso no
último mês, um acidente semelhante levou a um quase incêndio, quando um
ar condicionado quase que explodiu no meio de uma aula no CCH. Os casos
tem ficado cada vez mais constantes, porém professores mais antigos
explicam que desde 2005 já se reclama junto ao governo uma reforma das
instalações elétricas da UVA. Embora o incêndio não tenha deixado
feridos, a tumulto e o pânico entre os estudantes foi geral. Muitos
estudantes falam do medo de voltar a estudar em salas que podem pegar
fogo a qualquer momento. A falta de extintores de incêndio prejudicou o
combate ao fogo. Após a chegada do corpo de bombeiros o fogo foi
apagado. O presidente do DCE-UVA, estudante do curso de Tecnologia em
Construção de Edifícios, disse que “os estudantes não podem mais
suportar tal situação, não podemos vir para uma universidade estudar,
torcendo para que a sala não pegue fogo”. Já o estudante de Física e
também do DCE-UVA, Berkson Araujo, afirmou que “não podemos continuar
estudando assim, ou o governo e a reitoria resolvem os problemas
elétricos na UVA ou não poderemos continuar arriscando nossas vidas
diariamente nestas salas de aula precarizadas, nem extintor de incêndio
tem aqui”. Os representantes do DCE-UVA também afirmaram que não irão
descansar até que a reitoria faça propostas concretas para a reforma da
instalação elétrica da UVA, assim como a elaboração de um projeto contra
incêndios. “Nossa prioridade é a segurança dos estudantes”, afirmou
Alan Dias.
Fonte: Sobral 24 horas c/ Robens Dias
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