quarta-feira, 9 de março de 2016

CEARÁ PACÍFICO??? Cúpula da Segurança Pública "bate cabeça" sobre os ataques a delegacias e ônibus ordenados pelo PCC e Comando Vermelho



Quarta-Feira, 09 de Março de 2016 

Quarta-feira 9.3.2016 189
Secretário Delci Texeira diz que não há facções no Ceará. Andrade Júnior diz que sim
A cúpula da Segurança Pública do Ceará vive momentos de desequilíbrio e perda de controle da Pasta. Prova disso ocorreu na manhã desta terça-feira (8), quando da realização  uma coletiva de Imprensa para abordar sobre os ataques a delegacias, ônibus e outros atentados na Capital na semana passada.  Os discursos não se afinam nem mesmo entre os gestores. Enquanto o titular da SSPD negou  a presença de facções criminosas no Ceará, o chefe  da Polícia Civil disse o contrário, afirmando que, inclusive, já está investigando isto.
Delci Teixeira, o secretário,  admitiu que,  “em todo presídio há facções, que existem até para se protegerem umas das outras”, mas negou a presença de criminosos integrantes do  PCC (Primeiro Comando da Capital) e do Comando Vermelho (CV) no Ceará.  Teixeira acredita que os recentes atentados nas delegacias, em um prédio da Secretaria da Justiça e Da Cidadania (Sejus) e uma sequência de incêndios em veículos do transporte coletivo foi obra do descontentamento de presidiários. Apenas.
Já o Delegado Geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, falou em seguida e confirmou que há uma investigação em andamento sobre os ataques e que já resultou na prisão de 13 pessoas. Mas, foi mais além, informando que as investigações apontam o envolvimento de integrantes de facções criminosas como os mandantes dos ataques armados. Entre estas pessoas, uma mulher detida com uma carta que teria sido escrita por membros do PCC.  A jovem é companheira de um detento, cuja identidade não foi revelada.
Enquanto as autoridades não se entendem e “batem cabeça” sobre a presença ou não das facções em Fortaleza, os membros desses grupos continuam  ordenando uma trégua nos embates entre bandidos nos bairros dominados pelo tráfico de drogas. Sem registros de assassinatos, as comunidades ficam livres da presença da Polícia e o comércio de drogas rola solto, trazendo mais lucros para o bolso dos traficantes representantes das facções. 
Fonte: Blog Fernando Ribeiro
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