12/02/2014 06h40 - Postagem: Paulo Sérgio
Caio Silva de Souza teria sido convencido pela namorada a se entregar.
Ele foi preso na madrugada desta terça-feira (12) em Feira de Santana (BA).
Caio alegou logo após a prisão que não sabia que o explosivo que matou Santiago era um rojão e sim o explosivo conhecido como "cabeção de nego". Ele pediu ainda desculpas pela "morte de um trabalhador, como ele própio, sua mãe e seu pai".
Chefe da Polícia Civil comenta prisão
Também no Bom Dia Rio, o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Veloso, afirmou que o advogado de Caio, que também representa o outro envolvido no caso já preso, Fábio Raposo, também intercedeu para agilizar a entrega.
"As equipes estavam empenhadas em diferentes frentes e o advogado intercedeu no sentido de demovê-lo da ideia de fugir. Se não fizesse isso, a polícia ia acabar o encontrando, porque a coordenadoria de inteligência da Polícia Civil já tinha uma linha onde já monitorávamos o deslocamento dele para o Nordeste. A intervenção do advogado fez com que se acelerasse essa captura", contou o chefe da Polícia Civil.
Veloso também disse que todos os direitos do preso estão sendo garantidos, e que as investigações sobre o caso continuam. "Estamos convencidos de que a participação do Caio nessas manifestações, de forma efetiva com emprego de violência, não se restringiu ao fato que agora já sabemos, e temos provas contundentes de ele ser o autor da morte do Santiago", disse.
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