"Existem muitos desafios que precisam ser enfrentados. Temos preocupações nesse momento, que expusemos na reunião. Entre elas, a morosidade do poder judiciário na resolução dos problemas,tivemos várias demonstrações do poder judiciário, ou ausência de atitude, que nos levam e nos fazem ter a certeza de que há um processo de morosidade que é extremamente nocivo", disse a deputada Erika Kokay (PT-DF), presidente da CPI.
A deputada acredita que a permanência de Adail no cargo pode influenciar testemunhas e o andamento das investigações. "Também solicitamos o afastamento preventivo do prefeito de Coari. Há várias denúncias de ameaças a testemunhas, ameaças contra a própria CPI. Segundo denúncias da sociedade civil, ele [Adail] tem impedido que programas de proteção atuem no município. Do ponto de vista do processo, para assegurar a lisura, é importante que nós possamos afastar o prefeito. Há evidencias muito claras do uso do poder de prefeito para impedir os trabalhos de investigação", disse.
Adail Pinheiro, prefeito do município de Coari, responde a dezenas de processos na Justiça do Amazonas e foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, que investiga envolvimento em suposta rede de pedofilia. As denúncias foram divulgadas em reportagens veiculadas no programa Fantástico, da Rede Globo, desde o último dia 19 de janeiro. No domingo (09), novas denúncias foram ao ar. O Fantástico veiculou reportagem que levanta suspeitas de que o chefe do executivo teria usado dinheiro público para organizar festas com menores de idade e levar convidados num avião que poderia socorrer doentes. Por meio de sua assessoria, o prefeito nega as acusações de envolvimento em casos de pedofilia. Fonte: G1
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