07/02/2014 06h44 - Postagem: Paulo Sérgio
Ele disse se arrepender do crime, em depoimento na Divisão de Homicídios.
Daniel Coutinho passará por triagem em penitenciária de São Gonçalo.
O filho do cineasta Eduardo Coutinho, Daniel Coutinho, de 41 anos, que
confessou ter matado o pai a facadas e esfaqueado também a mãe, Maria
das Dores Coutinho, de 62 anos, no domingo (2), será tranferido para o
sistema penitenciário nesta sexta-feira (6). Ele passou a noite na
Divisão de Homicídios (DH), onde prestou novo depoimento e disse ter se arrependido do crime. As informações são do delegado titular da DH, Rivaldo Barbosa.
A previsão é que Daniel deixe a unidade em direção à sede da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, onde passará por triagem, ainda de manhã. Em seguida, ele deverá ser encaminhado para um presídio, ainda não definido.
Daniel Coutinho teve alta do Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul do Rio, na tarde de quinta-feira (6), segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O filho do cineasta Eduardo Coutinho já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e deixou a unidade sob custódia da Polícia Civil. Na Divisão de Homicídios, ele confessou, novamente, ter matado o pai.
"Ele disse que tinha medo de viver, não queria deixar os pais desamparados e resolveu matar os pais. Ele se diz extremamente arrependido uma vez que tinha uma sentimento muito grande pelos pais", disse o delegado titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa.
Coutinho já havia sido ouvido pela polícia na noite de segunda-feira
(3), com a presença do inspetor e psicólogo da Divisão de Homicídios,
Gilvan Ferreira, e confessou os crimes. Ele aplicou dois golpes de faca
na própria barriga após esfaquear os pais. No entanto, a polícia disse
que não tem como saber se Daniel sofre distúrbios psicológicos.
"Do que vimos hoje, não percebemos asolutamente nada (comportamento anormal). O que foi falado nos depoimentos foi que depois que ele praticou as ações criminosos, ele falava palavras desconexas, bem como agia de forma desordenada. Por exemplo ele disse 'libertei meu pai, tentei libertar minha mãe e não consegui'", revelou o delegado Rivaldo Barbosa.
Eduardo Coutinho foi morto em casa no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, na manhã de domingo (2). Para a polícia, o crime foi cometido durante um "surto psicótico". Daniel e a mãe passaram por cirurgia no Hospital Municipal Miguel Couto. Maria das Dores foi transferida para uma unidade particular na segunda-feira (3), mas o nome do hospital não foi divulgado.
Sobre a informação de que Daniel sofreria de esquizofrenia, o delegado reafirmou que apenas a perícia judiciária poderá confirmar isso e frisou que não há como estabelecer relação entre os fatos. "Não dá para comprovar [que ele seja esquizofrênico]. Não tem relação direta entre doença mental e prática de crime. O que importa é que o crime foi esclarecido pela Divisão de Homicídios", disse Barbosa.
Enterro
O corpo de Coutinho foi enterrado às 16h20 desta segunda (3) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul. O velório foi realizado na Capela 3 do cemitério. Dezenas de parentes, amigos e colegas de profissão se despediram de um dos principais documentaristas do país. Uma salva de palmas de quase cinco minutos marcou o adeus.
'Palavras desconexas'
Logo após o crime, Daniel teria batido na porta de um vizinho, "não concatenando as ideias" nem "falando palavras corretas", em um aparente surto, contou o delegado Rivaldo Barbosa, diretor da Divisão de Homicídios.
A mãe de Daniel, Maria das Dores, levou dois golpes de faca nos seios e três na barriga, além de sofrer uma lesão no fígado.
De acordo com o delegado, Maria das Dores se salvou porque conseguiu se trancar no banheiro após ser ferida. De lá, ligou para o outro filho do casal, o promotor Pedro Coutinho.
Duas facas sujas de sangue foram apreendidas no quarto de Daniel e encaminhadas para perícia no Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).
A previsão é que Daniel deixe a unidade em direção à sede da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, onde passará por triagem, ainda de manhã. Em seguida, ele deverá ser encaminhado para um presídio, ainda não definido.
Daniel Coutinho teve alta do Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul do Rio, na tarde de quinta-feira (6), segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O filho do cineasta Eduardo Coutinho já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e deixou a unidade sob custódia da Polícia Civil. Na Divisão de Homicídios, ele confessou, novamente, ter matado o pai.
"Ele disse que tinha medo de viver, não queria deixar os pais desamparados e resolveu matar os pais. Ele se diz extremamente arrependido uma vez que tinha uma sentimento muito grande pelos pais", disse o delegado titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa.
"Do que vimos hoje, não percebemos asolutamente nada (comportamento anormal). O que foi falado nos depoimentos foi que depois que ele praticou as ações criminosos, ele falava palavras desconexas, bem como agia de forma desordenada. Por exemplo ele disse 'libertei meu pai, tentei libertar minha mãe e não consegui'", revelou o delegado Rivaldo Barbosa.
Eduardo Coutinho foi morto em casa no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, na manhã de domingo (2). Para a polícia, o crime foi cometido durante um "surto psicótico". Daniel e a mãe passaram por cirurgia no Hospital Municipal Miguel Couto. Maria das Dores foi transferida para uma unidade particular na segunda-feira (3), mas o nome do hospital não foi divulgado.
Sobre a informação de que Daniel sofreria de esquizofrenia, o delegado reafirmou que apenas a perícia judiciária poderá confirmar isso e frisou que não há como estabelecer relação entre os fatos. "Não dá para comprovar [que ele seja esquizofrênico]. Não tem relação direta entre doença mental e prática de crime. O que importa é que o crime foi esclarecido pela Divisão de Homicídios", disse Barbosa.
O corpo de Coutinho foi enterrado às 16h20 desta segunda (3) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul. O velório foi realizado na Capela 3 do cemitério. Dezenas de parentes, amigos e colegas de profissão se despediram de um dos principais documentaristas do país. Uma salva de palmas de quase cinco minutos marcou o adeus.
'Palavras desconexas'
Logo após o crime, Daniel teria batido na porta de um vizinho, "não concatenando as ideias" nem "falando palavras corretas", em um aparente surto, contou o delegado Rivaldo Barbosa, diretor da Divisão de Homicídios.
A mãe de Daniel, Maria das Dores, levou dois golpes de faca nos seios e três na barriga, além de sofrer uma lesão no fígado.
De acordo com o delegado, Maria das Dores se salvou porque conseguiu se trancar no banheiro após ser ferida. De lá, ligou para o outro filho do casal, o promotor Pedro Coutinho.
Duas facas sujas de sangue foram apreendidas no quarto de Daniel e encaminhadas para perícia no Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).
0 comentários:
Postar um comentário