Postagem: Paulo Sérgio
Lixo confundido com corpo gera tumulto em cruzeiro de Roberto Carlos
Roberto Carlos canta seus maiores sucessos, como "O Portão" e "Emoções", durante show no cruzeiro que promove (Foto: AgNews)
A
suspeita de que uma pessoa havia caído no mar durante a navegação do
cruzeiro de Roberto Carlos causou tumulto na manhã desta segunda-feira
(10) entre os passageiros. Segundo o MSC Cruzeiro, foi um alarme falso e
que um passageiro teria avistado um objeto que poderia ser um corpo,
mas a companhia identificou como sendo apenas lixo.
Por
volta das 10h30, o comandante do navio MSC Preziosa anunciou nos alto
falantes --seguindo o protocolo de navegação-- que havia a suspeita de
ter uma pessoa no mar. Ele precisou fazer uma manobra brusca para voltar
ao local onde o objeto havia sido avistado e, com isso, causou
instabilidade no interior do navio, arrastando mesas e cadeiras. O
comandante também pediu para que todos ajudassem "olhando para o mar" e
verificando em suas cabines se estaria faltando alguém.
De
acordo com a assessoria de imprensa da companhia italiana, toda vez que
há a suspeita de queda de um passageiro no mar o procedimento de
segurança inclui averiguação. O navio reduziu a velocidade, mas não
chegou a parar. O comandante identificou que o objeto avistado pelo
passageiro foi confundido com um corpo. A inspeção durou cerca de 30
minutos. Depois que o mal-entendido foi esclarecido, os passageiros
comemoraram com palmas.
A
embarcação do Emoções em Alto Mar, que comemora dez edições, deixou o
porto de Santos na tarde de sábado e neste domingo chegou a Búzios, no
litoral do Rio. O cruzeiro ficará em alto mar até quarta-feira.
Conversa em alto mar
O
cantor Roberto Carlos teve um encontro com jornalistas na noite de
domingo (9) a bordo do navio. "Estou melhor do TOC [Transtorno
Obsessivo-Compulsivo]. Sentei numa cadeira roxa e nem percebi", brincou o
cantor, referindo-se às manias de evitar as cores marrom e roxo.
Outro
caso famoso do TOC do cantor envolve a música "Quero que Tudo Vá Para o
Inferno", sucesso de 1965 e que está banida de seu repertório desde a
década de 1980. "Mas este ano ainda eu volto a cantar ´Quero que Vá
Tudo...´", disse ele, sem completar o restante do título.
Durante
a conversa com jornalistas, Roberto Carlos retomou o assunto das
biografias não autorizadas. "A questão é equilibrar o direito de
privacidade com a liberdade de expressão. Um direito não pode prejudicar
o outro". O cantor disse que, hoje, é a favor da biografia não
autorizada desde que obedeça a esse equilíbrio. "Eu me considero dono da
minha história. Isso é propriedade minha. A comercialização das coisas
em torno da minha história tem que passar por mim".
Na noite do mesmo domingo, Roberto fez um show para os passageiros, com direito a um calhambeque vermelho inflável no palco.
Fonte: UOL
Roberto Carlos canta seus maiores sucessos, como "O Portão" e "Emoções", durante show no cruzeiro que promove (Foto: AgNews)
A suspeita de que uma pessoa havia caído no mar durante a navegação do cruzeiro de Roberto Carlos causou tumulto na manhã desta segunda-feira (10) entre os passageiros. Segundo o MSC Cruzeiro, foi um alarme falso e que um passageiro teria avistado um objeto que poderia ser um corpo, mas a companhia identificou como sendo apenas lixo.
Por volta das 10h30, o comandante do navio MSC Preziosa anunciou nos alto falantes --seguindo o protocolo de navegação-- que havia a suspeita de ter uma pessoa no mar. Ele precisou fazer uma manobra brusca para voltar ao local onde o objeto havia sido avistado e, com isso, causou instabilidade no interior do navio, arrastando mesas e cadeiras. O comandante também pediu para que todos ajudassem "olhando para o mar" e verificando em suas cabines se estaria faltando alguém.
De acordo com a assessoria de imprensa da companhia italiana, toda vez que há a suspeita de queda de um passageiro no mar o procedimento de segurança inclui averiguação. O navio reduziu a velocidade, mas não chegou a parar. O comandante identificou que o objeto avistado pelo passageiro foi confundido com um corpo. A inspeção durou cerca de 30 minutos. Depois que o mal-entendido foi esclarecido, os passageiros comemoraram com palmas.
A embarcação do Emoções em Alto Mar, que comemora dez edições, deixou o porto de Santos na tarde de sábado e neste domingo chegou a Búzios, no litoral do Rio. O cruzeiro ficará em alto mar até quarta-feira.
Conversa em alto mar
O cantor Roberto Carlos teve um encontro com jornalistas na noite de domingo (9) a bordo do navio. "Estou melhor do TOC [Transtorno Obsessivo-Compulsivo]. Sentei numa cadeira roxa e nem percebi", brincou o cantor, referindo-se às manias de evitar as cores marrom e roxo.
Outro caso famoso do TOC do cantor envolve a música "Quero que Tudo Vá Para o Inferno", sucesso de 1965 e que está banida de seu repertório desde a década de 1980. "Mas este ano ainda eu volto a cantar ´Quero que Vá Tudo...´", disse ele, sem completar o restante do título.
Durante a conversa com jornalistas, Roberto Carlos retomou o assunto das biografias não autorizadas. "A questão é equilibrar o direito de privacidade com a liberdade de expressão. Um direito não pode prejudicar o outro". O cantor disse que, hoje, é a favor da biografia não autorizada desde que obedeça a esse equilíbrio. "Eu me considero dono da minha história. Isso é propriedade minha. A comercialização das coisas em torno da minha história tem que passar por mim".
Na noite do mesmo domingo, Roberto fez um show para os passageiros, com direito a um calhambeque vermelho inflável no palco.
Fonte: UOL
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