12/02/2014 - Postagem: Paulo Sérgio
Sem terra durante marcha no Eixo Monumental, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (12) (Foto: Isabella Calzolari/G1)
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
iniciaram por volta das 14h desta quarta-feira (12) uma marcha em
reivindicação por reforma agrária, como parte das ações do 6º congresso
nacional do movimento. O grupo se concentrou em frente ao ginásio Nilson
Nelson e começou a caminhada em direção à Esplanada dos Ministérios.Um caminhão de som guia os participantes, que devem seguir pela L2 sul, passando pela embaixada de Portugal até a embaixada americana. De lá, eles partem para o Palácio do Itamaraty e seguem para o Palácio do Planalto, onde está programado um protesto.
Manifestantes do MST descem pela via S1 do Eixo Monumental, em Brasília, durante marcha (Foto: Filipe Matoso/G1)
Com a manifestação, o trânsito nas principais vias do centro da capital
federal ficou congestionado. A recomendação da PM é que os motoristas
não acessem a via L2 sul durante a tarde, preferindo utilizar as vias L4
sul eou W3 sul.Por volta das 14h30, a via N1 do Eixo Monumental foi liberada. A S1, em direção ao Congresso Nacional, teve todas as faixas bloqueadas no trecho entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Catedral. Um helicóptero da Polícia Militar sobrevoa o local onde estão os manifestantes.
norte-americana durante marcha do MST
(Foto: Isabella Calzolari/G1)
Por volta das 15h30, manifestantes entraram em confronto com a polícia em frente à embaixada norte-americana. Um policial chegou a apontar uma arma em direção aos manifestantes. Todo o trânsito nas proximidades foi interditado.
Os policiais chegaram a fazer um cordão de isolamento em frente à embaixada norte-americana, para impedir a aproximação dos manifestantes. O grupo seguiu apenas pela via lateral ao prédio.
Reivindicação
O MST reivindica aumento no número de famílias assentadas. Durante os dias em que o congresso é realizado na capital federal, os integrantes do MST discutem propostas, pedidos de movimentos locais e fazem balanço político dos últimos cinco anos, segundo a coordenação nacional do movimento.
De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), nos últimos três anos foram assentadas cerca de 75,2 mil famílias . Em 2013, foram assentadas 30,2 mil famílias, 23,07 mil, em 2012, e 22,02 mil, em 2011.
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